29 de outubro de 2010

Mania

Pra começar, uma justificativa, que ninguém vai ler, mas enfim: justifico meu sumiço - meu personal computer estava doente e longe de mim por dois meses, e quem ficou quase doente sem
ele fui eu, rs. Enfim. Uma das inúmeras manias feias que eu tenho. Nomeio-a de apego. Odeio me apegar às coisas, mas principalmente às pessoas. As coisas são coisas, não tem vida, se te abandonarem, vai ser por perder a validade e não por mudar. As pessoas mudam. E como mudam. Eu tenho mania de mudar mais que tudo, que todos e por todos. Mania feia. Todo esse tempo longe do computador me fez pensar tanto em tantas coisas; repensar em tantos conceitos, ver tantas coisas que eu não via. Como por exemplo, as cores que o céu tem de manhã e as cores ele fica a noite. Me fez sair mais de casa, mesmo que pra ir até o mercado ou até a lanchonete que vende açaí para ver o Taylor Lautner brasileiro, risos. Enfim, perdia tanto tempo aqui, a maquina me sugava, suga e sugará. Sou viciada. Em nada, pois isso aqui não é nem escape, nem apoio, nem mais nada. É um mundo paralelo que eu deixei de fazer parte, e as pessoas sequer, perceberam. Saudades não há, não existe tal sentimento, eu sei disso. Sinto falta de tantas pessoas que mudaram tanto, mas eu não tenho como reverter isso, as pessoas escolhem. Eu escolho a solidão, no computador, com o óculos manchado de dedos, a tela grande que faz meu pescoço doer e minhas playlist's ecléticas. Melhor assim, pra mim. Mania de querer ser só, mania de não tentar ser melhor.

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