30 de novembro de 2010

Ridiculo

Essa é a forma mais ridicula, porém a menos não sei a palavra, fugiram as palavras. Uma forma de dizer que eu não consigo, que não dá, eu não vou conseguir estar ao lado de alguém querendo outra pessoa, isso estaria fugindo contra meus conceitos, contra minha 'formação', eu nunca quis magoar ninguém, eu nunca quis despertar sentimentos em ninguém e acima de qualquer coisa, eu nunca quis fazer ninguem sofrer. E nem quero, e peço desculpas se não tive coragem de dizer que estava cometendo um erro aceitando a condição que me pediu, me desculpa por não ter dito que eu estava errada, tentando esquecer quem eu não vou conseguir, tentando esquecer da forma mais errada, tentando amar de novo. Eu peço desculpas a você, se eu te fiz planejar, se eu te fiz imaginar as coisas e fiz parecer que eu imaginei também. Eu imaginei, eu tentei fazer acontecer na minha cabeça, com você. Mas não deu. E eu sinto realmente muito, se ao ler isso você sentir raiva de mim. Sinto muito, mas entendo. Eu também sentiria raiva se gostasse de alguém que pensa em outra pessoa. Por favor, entenda. Eu nunca quis te machucar, não quero. Exatamente por isso estou te escrevendo, exatamente para não te machucar estou de pedindo desculpas. Desculpa, eu estou sendo ridicula com toda essa falação. Mas é que não da mais; Desculpa.

28 de novembro de 2010

Disseram

Uma vez me disseram que tudo o que a gente sonha a gente conquista, que tudo que a gente tem vontade de fazer acontece e que todos os dias morremos um pouquinho. Ouvi dizer que tudo isso é verdade, várias bocas soltaram as mesmas teorias e agora posso ver isso na pratica. Me disseram que o tempo é o Rei, e que a vida vai ser sempre uma lição para cada um de nós, alguns aprendem rápido, outros não chegam nem na primeira aula. A questão é que vai de cada um. Não é porque agora eu estou feliz que todos em volta também estarão. Cada pessoa é uma maquina programada de uma forma diferente. Me disseram que maquinas não tem sentimentos e não sabem o que é certo ou errado. Eu digo que isso é mentira, conheço maquinas sentimentais o suficientes para deixar escorrer uma lágrima de tristeza ou de alegria por sua face de lata. Um dia me disseram que tudo o que a gente faz, é porque a gente tem que fazer, mesmo que não a gente não consiga ver o resultado, estamos aqui para fazer. E eu faço bem feito. Não é culpa minha se eu não sei esperar as coisas, não é culpa minha se eu tento sempre ser o mais autentica possível e isso geralmente gera boatos e falsas verdades sobre mim, eu nunca disse que eu seria sempre estável. Eu nunca disse que disseram que eu não deveria nunca dizer: EU QUERO.

7 de novembro de 2010

Sobre minha personalidade;


Me chamo Nayara, tenho 18 anos, moro em São Paulo, trabalho como auxiliar no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato de Notas do Jaraguá, tenho um alargador de 10mm, 5 tatuagens, e vontade de fazer mais, tenho muitos sonhos, como por exemplo comprar meu carro e viajar pelo mundo, adoro ser como eu sou, mesmo não tendo muitos amigos, não acho que isso seja essencial pra mim, tenho outras prioridades, quero casar, ter dois filhos, morar numa casa de dois andares, ter dois carros na garagem e uma moto pra eu passear no verão... Ou talvez eu queira morar num apartamento sozinha, com uma cracatua, um notebook e muita cerveja na geladeira... Ou talvez eu nem saiba ao certo o que eu realmente quero, talvez eu continue morando na casa que eu cresci, com meus pais, trabalhando no Cartório e fazendo nada até algum príncipe encantado bater na minha porta e me fazer fugir daqui. Eu sou dúvida, incertezas e vontades, e isso eu jamais saberia descrever.



29 de outubro de 2010

Mania

Pra começar, uma justificativa, que ninguém vai ler, mas enfim: justifico meu sumiço - meu personal computer estava doente e longe de mim por dois meses, e quem ficou quase doente sem
ele fui eu, rs. Enfim. Uma das inúmeras manias feias que eu tenho. Nomeio-a de apego. Odeio me apegar às coisas, mas principalmente às pessoas. As coisas são coisas, não tem vida, se te abandonarem, vai ser por perder a validade e não por mudar. As pessoas mudam. E como mudam. Eu tenho mania de mudar mais que tudo, que todos e por todos. Mania feia. Todo esse tempo longe do computador me fez pensar tanto em tantas coisas; repensar em tantos conceitos, ver tantas coisas que eu não via. Como por exemplo, as cores que o céu tem de manhã e as cores ele fica a noite. Me fez sair mais de casa, mesmo que pra ir até o mercado ou até a lanchonete que vende açaí para ver o Taylor Lautner brasileiro, risos. Enfim, perdia tanto tempo aqui, a maquina me sugava, suga e sugará. Sou viciada. Em nada, pois isso aqui não é nem escape, nem apoio, nem mais nada. É um mundo paralelo que eu deixei de fazer parte, e as pessoas sequer, perceberam. Saudades não há, não existe tal sentimento, eu sei disso. Sinto falta de tantas pessoas que mudaram tanto, mas eu não tenho como reverter isso, as pessoas escolhem. Eu escolho a solidão, no computador, com o óculos manchado de dedos, a tela grande que faz meu pescoço doer e minhas playlist's ecléticas. Melhor assim, pra mim. Mania de querer ser só, mania de não tentar ser melhor.

4 de agosto de 2010

about ME;

grito, choro, canto e danço mal, escrevo relativamente bem, nunca soube desenhar, gosto de coisas que poucas pessoas gostam, já fui discriminada, já fiz coisas admiráveis, já quis e consegui, já quis e desisti, já sofri, nunca amei ninguém, me apaixonei diversas vezes, pela mesma pessoa, por uma pessoa por dia, por uma pessoa por semana, já me achei quando não estava sendo merda nenhuma, acreditei que tinha diversos amigos (mais de 300, como acusava meu primeiro orkut já excluído), precisei de ombro, não tive, cresci, bati o pé, fiz birra, fiz manha, trabalho duro, trabalho com preguiça, trabalho com falta de vontade, trabalho com animo, não amo meu trabalho, me dou bem com que faço, não é meu futuro, fotografo coisas sem nexo, fresno, nxzero, paramore, berreiro, bate cabeça, techno, bicicleta, patins, ar puro, alergia, alegria, amigos que não somam um numeral de dois digitos, amigos que eu conto mesmo longe, pessoas que não merecem meu respeito, dignidade, sinceridade, mentiras, atiro pedras e recebo pedras de braços abertos, dou tapa na cara e dou o direito de darem de volta, dou tiro no ar, acerto os alvos, tempo ao tempo, cresço profissionalmente, cresço como gente, não sou gentinha, sou gente grande, menina, mulher, amada, que não ama mais, amor é nada, cisco, pedaço, vazio é imensidão, solidão acompanha, solidão vai e vem, faz bem, já menti, omiti, sobrevivi, peço carinho, faço biquinho, bebo vinho, cerveja, vodka, energético, coca, açaí, paquero de longe, crio coragem, ja pedi carona, ja ofereci carona, companhia, ajuda, dei a mão levei tapa, dei tapa, tomei de volta, dei a mão, peguei o ar, escapou, sem mais, pedi paz, eu não cedo, já cedi demais.

23 de julho de 2010

Tempo ao Tempo;

É engraçado, mas assim como eu tenho necessidade de escrever, algumas vezes eu tenho a necessidade de fazer o oposto. Tá, pode até parecer estranho isso, mas não sei, não consigo manter uma rotina de atualização no Supremacia dos Sonhos. É meio que uma luta contra mim, e eu sempre perco. Eu luto pra escrever todos os dias, mas não dá. Eu não tenho tantas coisas assim na minha cabeça pra conseguir escrever todo dia, então, tento dividir o pouco que tenho, para compartilhar por semanas a fio... Tempo ao tempo, eu escrevo quando eu sofro, quando dói, ou quando estou com raiva. Não vejo necessidade de escrever sobre coisinhas do meu dia-a-dia, o que fiz, ou deixei de fazer, pra mim não é valido e não gera um texto bom, no máximo, um legivel. Mas enfim, tempo ao tempo.. Eu tenho tanta vida pra viver!

21 de julho de 2010

Eu quero;

Quero um garoto que vá tirar o cabelo dos meus olhos, e depois me beijar. Que vá segurar a minha mão na fila do shopping e fazer todas as meninas ficarem com inveja. Um menino que vai cantar para mim em momentos aleatórios. Que vá me deixar dormir em seu peito. Eu quero um cara que vá dizer à sua família e amigos tudo sobre mim. Que traga-me sopa ou suco de laranja quando estou doente. Eu quero um garoto que seja mais pateta do que romântico, mas saiba as coisas certas a se dizer na hora certa. Eu quero um menino que vá me ligar milhares de vezes por dia, mas logo em seguida me peça desculpas por ligar tanto e não importe quantas vezes eu lhe disser que está tudo bem, continue ligando. Um rapaz que vá me deixar fofocar para ele e apenas sorrir e concordar com tudo o que eu digo. Um menino que me beije um milhão de vezes. Que vá apostar beijos comigo. Que tire sarro de mim só para me fazer rir. Que vá me levar ao parque, que coloque suas mãos em volta da minha cintura e me abraçe o tempo todo. Um menino que beije meu pescoço, só para ter uma razão para me dizer o quanto ele ama o meu perfume. Eu quero um menino que, à noite, vá dançar de pijama comigo. Um menino que tire fotos em cabines comigo. Um menino que sente comigo no chão da cozinha enquanto comemos sanduíches. Quem vai me beijar na chuva. Eu quero um garoto que tente me ensinar a tocar guitarra, mesmo que acabemos rindo um do outro. Eu quero um garoto que vá passar os dedos pelo meu cabelo, compartilhar seus pirulitos comigo, e conviver com todos os meus amigos. Alguém que nunca tenha medo de dizer eu te amo na frente dos outros e alguém que discuta comigo sobre coisas tolas só para fazermos as pazes. Alguém que vai me beijar à meia-noite de ano novo e que vá fazer caretas engraçadas para mim quando estou no telefone. Eu quero um garoto que vá contar estrelas comigo. Eu quero um menino que fique em casa comigo numa noite de sexta-feira apenas para me ajudar a fazer o jantar e assistir a filmes juntos sob o mesmo cobertor. Eu quero um menino que me olhe no olho e me diga uma coisa séria, que também seja engraçado e me faça prometer não rir. Um menino que me faça rir como ninguém pode. Eu quero um rapaz que vai me abraçar mais do que o normal quando estou doente, e brinque com o meu cabelo. Mas principalmente eu quero um menino que seja o meu melhor amigo e estará sempre lá por mim.
É.

17 de julho de 2010

O valor da vida;


Está nesses olhos...


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