30 de maio de 2010

Ah, que saudade;

Inspirado no perfil dessa pessoa

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Eu quando paro pra pensar, eu penso, mas penso MESMO, chega até a doer tudo aqui dentro, porque com os pensamentos vem a lembrança, vem toda a dor que eu já senti. Mas então eu cavo, cavo cada vez mais fundo e encontro meus 3,4 anos de idade. Quando eu corria dentro de casa, colocava meus patins que me eram maiores que meus pés e me escorava no pouco espaço de casa; me divertia na caixa de areia com meus amigos que corriam na borda do mesmo e arriscava as vezes segui-los. Eu sempre fui medrosa, nunca tive medo de escuro, mas sempre tive medo de barata, sempre tive medo de cair e me machucar; sempre fui nojenta, nunca me mantive suja, não suporto coisa nojenta, comida melequenta e que fede. Quando eu tinha 4 anos meu avô recebia um beneficio que lhe dava uma cesta básica cheia de besteiras, e eu, juntos com meus 5 primos que moravam aqui no quintal de casa, corríamos e "afanávamos" as coisas gostosas, eu sei que era maldade deixar para o meu avô apenas os doces que não gostávamos, mas ele não ligava, ou se ligava, fazia de conta que não. Nas horas que me vejo sem chão eu tento me lembrar do quão feliz eu conseguia ser, com pouco. Tento lembrar que minha maior dor era quando caia e machucava, esfolava o joelho todo. Eu sempre fui de cair, caia tanto que cheguei num ponto em que não chorava mais, não doía. Levantava e continuava andando. É, eu cresci e os tombos não pararam, e cada vez doía mais, só que, eu não estava acostumada com os mesmos, e chorava. Doía no peito, no coração, não mais no ralado. A dor da recusa, a dor do desprezo e a dor do crescer, me fazem ver que agora que me encontro no alto dos meus dezoito anos, me tornei uma pessoa sensata, fria e calculista. Não me movo por um motivo que não seja forte, não ajo se não por minha vontade. Não sinto nada, nem dor, nem amor, nem nada. Eu queria mesmo voltar no tempo e sentir frio voltando do colégio, pra voltar dentro da blusa de lã quentinha do meu pai, ouvindo teu coração batendo forte, ou segurando na mão da minha mãe e andando de olhos fechados para não entrar areia neles. Eu sinto falta de quando a única duvida que pairava na minha cabeça era a de qual brinquedo usar no dia; Sinto falta de quando gritava o nome das minhas primas e elas passavam o dia esparramando meus brinquedos e no fim do dia quem tinha que os guardar era eu; Elas cresceram, viraram mães. E eu vejo que eu nunca tive, realmente, muitos amigos. Minha família sempre foi meu refugio. Eu sei que daqui à uns anos, eu vou crescer mais, não mais morar com meus pais, vou sentir falta disso e sei que vou chorar quando bater a saudade. Eu sei que vou chorar antes disso, eu já sinto saudade deles, mesmo estando sobre o mesmo teto. Eu sinto falta de quando éramos unidos e não nos afastávamos por tecnologias. Brincávamos, jogávamos e riamos, nos divertíamos. Ainda os amo, e isso nunca vai mudar, mas eu sinto falta de ser quem eu era. A faladeira, a que contava tudo. Eu cresci e junto comigo cresceu esse medo por contar minha vida. Me fechei como uma pérola, me tranquei em mim, e vejo que isso não me faz de todo, bem. Mas é irreversível. Eu queria poder fechar meus olhos e sentir todo aquele cheiro de infância. Sinto saudades da Nayara que eu era quando tinha 10 anos, que apostava corrida na escola e não ligava para os garotos rirem do jeito de andar. Sinto tanta saudade disso. Agora nem tenho uma escola. Tenho um emprego em que umas pessoas estão tentando ajudar e outras só querem te foder. Terei uma faculdade e sei que muita coisa vai mudar minha vida. Não, não estou com medo do que vou me tornar amanhã, já estou com medo do que me tornei agora, a vazia, distante e fria; Tenho medo de mim mesma, e de tudo que guardo em mim. Tenho medo de me tornar uma ranzinza. Ah que saudade de 1996, que saudade de correr. Que saudade do ar fresco, do deitar no quintal e olhar as nuvens, do dormir a tarde, do vento no rosto, dos banhos de chuva. Ah, que saudades dos abraços apertados que eu ganhava, dos colos confortantes e das coisas banais que me faziam feliz. E hoje eu vejo, eu era feliz, e não sabia.

29 de maio de 2010

Platônico;



E PORRA, o que isso que esta acontecendo comigo? Essa voz me congela e me aflinge, me anima e me deixa totalmente deprimida, o suficiente para pensar que não existe ninguém que consiga me entender, sem ao menos sonhar que eu existo, tu me conheces visualmente, mas sou apenas mais uma fã que vive por ti, que sonha contigo, que perde o sono e sabe de cor algumas coisas que tu pensas e passa para o papel, canta, recanta, repete, canta, canta, grita, ecoa, entope meu ouvido e ouço apenas tua voz, sinto apenas teu cheiro, sinto o seu rosto no meu, parece que se fecho meus olhos revivo aqueles 10 minutos que nunca vou esquecer, até a breguisse do coração ridiculo que eu fiz pra ti, eu não vou querer esquecer, pois após o mesmo, veio um aceno, singelo, timido e meio despresatório. "Mais uma fã, vualá!". Corri atras, toquei-te, senti a realidade em ti, senti seu cheiro, aquele cheiro de cigarro que impregnou em mim e me deixou abobalhada. Aquela euforia que eu imaginei que fosse sentir, pensei que fosse chorar no dia que eu te visse pessoalmente, mas não. Parecia que nos conhecemos a muito tempo, que nos vimos todos os finais de semana com a galera, com a TCHURMA, parecia que eu estava revendo um amigo. Mas não era, era você Rodrigo, era você o cara da TV que eu vejo ali, e babo, fico eufórica e quase choro quando tocas tuas musicas perfeitamente compreenssíveis pra mim. Parece que tudo o que tu diz nas musicas, foi escrito por mim. Parece que tudo o que tu pensas e twettas é dito por mim. Eu não entendo essa ligação, não entendo. Pra você eu nem existo. É amor platônico, eu sei. E esse amor não vai passar, eu sei que não, nunca jamais. Enfim, faz mal gostar assim. Sem poder ter, nunca. Eu não acredito em nunca, mas nesse caso, eu sou forçada a acreditar, infelizmente. Mas eu não fico triste com isso, porque sei que sempre que quiser posso pelo menos ouvir tua voz e ver tuas fotos. Isso pra mim já basta, já mata minha sede. Sede de você. Preciso começar a ir mais vezes no shoopping, mas eu prometo, que te observo de longe, estudando a língua dos teus olhos...

26 de maio de 2010

Jogos;

Eu cresci rodeada de jogos de todos os tipos, tabuleiros, jogos com peças, jogos com cartas, jogos virtuais, e tudo que envolvesse SORTE. E eu nunca consegui, verdadeiramente, ganhar; verdadeiramente porque sempre descobria algum meio de trapacear, confesso. Em todos jogos tinha meus truques nas mangas. E hoje em dia pouca coisa mudou, não são mais cartas, dados, ou qualquer coisa que semelhe aqueles jogos em equipe. É um jogo comigo e meu adversário, geralmente, o amor. Eu gosto de jogar, mas eu gosto mais ainda, de ganhar. O gosto da vitoria não é amargo e não amarra a boca assim como deve ser o terrivel gosto da perda. Deve ser, porque nunca perdi. O mais proximo que cheguei disso foi o empate. Eu não jogo pra perder, eu jogo pra ganhar e alcançar meu objetivo.

a: Mas porque tudo isso?
b: Porque é disso que eu gosto.
a: O que você ganha com isso?
b: O prêmio final..
a: Que seria...
b: FELICIDADE.
a: Mas não é jogando que se alcança isso.
b: Claro que é, ou não, eu só sei se eu jogar.
a: Ta, e porque faz isso?
b: Porque eu amo jogos.
a: Está jogando agora?
b: Quem poderá saber...

19 de maio de 2010

GAME O-V-E-R;

Afundando, afundando cada vez mais em mim. No ego, no narcisismo, na particularidade que encontrei em mim. Afundando nesse abismo cada vez mais profundo, onde nenhum ouvido seria capaz de ouvir o meu grito inaudível que ecoa por entre meus lábios. O grito torna-se sussurro quando as pessoas em volta não demonstram o menor interesse em apenas abrir-te os braços e te acolher, nem que seja por um segundo, nem que seja para mentir que não é nada de mais e tudo isso é passageiro. é talvez seja mesmo uma coisa de fase, que vem e volta, sempre. Fase que não passa. Acho que esse é o nível máximo que eu consigo atingir nesse meu jogo de RPG, que nunca tem um fim, sempre vêm o mestre mais forte e acaba com a energia que consegui aqui. E então, com menos energia, começo todo o processo de novo. Juntar pontos, somá-los e partir para o ataque do mestre. É assim, não tem um fim, é um circulo. Eu tenho tontura ao observar círculos com tanta frequência, mas não há nada que eu possa tentar fazer, está cada vez mais fundo, fundo e eu sinto que eu nunca vou conseguir passar dessa fase. Agora eu sei todos os truques da fase, mas não é por isso que eu consigo passá-la.

18 de maio de 2010

A verdade é que;

O que ta faltando no mundo, é bom-HUMOR!

17 de maio de 2010

Conhecer;

E a partir de hoje, tomei uma decisão que pra alguns pode ser drástica, mas ao meu ver, se chama necessidade; Não quero mais ninguém, não quero ser de mais ninguém; no fim das contas, eu sempre serei minha, aprendi, entendi. Ninguém pode tomar posse de seres humanos, nem eles mesmos. Vai chegar uma hora que vou precisar ser de alguém e ter alguém, mas essa hora -definitivamente- não é agora. Quero parar, me ter, me querer, me conhecer, me amar, me amar. Eu não quero mais essa de ter por instantes, por momentos. Não vou dizer que é de todo ruim, mas não é de todo bom também. Não me arrependo de momento nenhum ao lado de ninguém, só vi que não quero ficar pinguepongueando de abraço em abraço, de carinho em carinho. Eu quero uma coisa individual, uma relação minha, comigo mesma. Sem amantes, sem casos, sem romances. Deve ser essa minha nova fase, a fase adulta. Em que me dei conta que estava errada em sempre querer ter alguém e no fim das contas, acabar com as mãos abertas tateando a cama vazia. Não quero isso, alias, não quero nada. Não quero ninguém, a não ser a mim mesma. Me deu uma enorme vontade de ser eu mesma, eu NAYARA GIL VICENTE&. Sem mais. Conhecendo-me, adorando-me, amando-me. Quem quiser que me ame, mas sinto muito, pode não ser recíproco.

16 de maio de 2010

Esclarecendo;

Esclareço aqui, que nunca, never, JAMAIS postei para ninguém (diretamente) em meu blog, a não ser que no mesmo eu cite nomes. Caso contrário, não é o que ocorre.

Espelho;

Olha te, repare em ti, perceba cada parte que desconhece, elas estão ali, olhe com mais cautela; Vedes? Não és o que esperava não é? Vedes o meu reflexo ao invés do teu? Hum, curioso, mas tu consegues ver realmente quem eu sou, ou vê apenas o que idealiza que eu seja? A única pessoa que realmente consegue me ver de verdade, sou eu. Eu me olho, me reconheço e me envaideço a cada olhadela em direção ao espelho; adquiri percepção. Numa fração de segundos, vejo me por completo, até de relance, e de todos os ângulos. Porque eu sempre sou eu mesma, nunca mudo nada. Claro que mudo de penteado, troco o make up, arrumo aqui, arrumo ali. Mas o espelho reflete quem somos por dentro e não a casca, a carcaça. Basta que tu saibas ver. Vedes? Olha novamente, o que vê? Vedes a si mesmo? Mas não te reconheces, é isso? Entenda, talvez tu nunca tenha te conhecido realmente, talvez tu sempre tenha visto outras pessoas, que tu mesmo que involuntariamente tomou posse, adquiriu característica. Já fui assim, já fugi de mim pra não querer ver do que eu era capaz; não hoje, não ontem, de tempos em tempos me ocorre de não me reconhecer. Mas a culpa não é tua por não conseguires se ver no espelho, a culpa é do espelho que reflete, e distorce. Reflete o que tu fazes e te mostra, mesmo que distorcidamente. Vedes? Vê de novo. O que tu consegues ver?

15 de maio de 2010

PontuAÇÃO;

Na, escola; Eu sempre. Fui péssima? Com pontuação, agora vejo! isso; se refletindo na. Minha; Vida...

9 de maio de 2010

meu preferido;

Eu queria saber a diferença, entre as pessoas, as coisas, as falas, os gestos, os amigos, os inimigos, os amores, os ódios. Eu queria ter o poder de me desfazer do que não quero, do que já não faz sentido nenhum. Eu queria estar presente em todos os lugares do mundo, poder viajar sem sair daqui. Eu queria sentir o que o penso e pensar o que sinto. Eu queria elogiar sem vontade, chorar por querer, rir do sem graça. Eu queria beber ate cair, tirar fotos ate desmaiar, comer ate explodir. Eu queria ter as coisas que quero ter só por ter, por lusho, por vontade. Eu queria dizer o que eu quero da vida, o que eu quero de mim, o que eu quero do futuro. Eu queria entender as historias que me contam, as coisas que eu vejo, as musicas que escuto, os dias que eu vivo. Eu queria jurar amor eterno, brigar sem motivo, planejar sem realizar. Eu queria correr pro lado de alguém de braços abertos sentindo a brisa no rosto, sentindo os insetos batendo na cara [táparey/]. Eu queria sorrir ate doer as mandíbulas só pra fazer um amigo parar de chorar. Eu queria tocar as campainhas das portas, subir de elevador e descer de escada. Eu queria subir no lavabo do banheiro do shopping só por uma foto bacana. Eu queria que meus dias mais entediantes se encerrassem com um bom filme de comedia e um belo balde de pipoca com sorvete. Eu queria que o rock entrasse em minhas veias e fosse ate meu cérebro em fração de segundos. Eu queria que meus olhos enxergassem apenas as coisas fáceis da vida e com isso me fizessem nunca errar. Eu queria que meu coração acelerasse quando eu ficasse sem graça na frente daqueeeele gato’ [8)]. Eu queria que meus sonhos me tornassem irreal e intocável, inalcançável. Eu queria que minhas palavras idiotas fizessem sentido ao pé do ouvido de alguém. Eu queria que alguém mentisse todos os dias de manhan q eu fico linda quando acordo que meu bafo de onça cheira a menta e meu cabelo fica perfeito quando ta despenteado. Eu queria que as pessoas duvidassem de mim. Eu queria que os primos mais novos não crescessem [pra eu não envelhecer!]. Eu queria poder gritar pro mundo que eu apenas to tentando vier do meu jeito, a torto e a direito, tropeçando e tendo defeito, crescendo e aprendendo, amando e se desiludindo, tendo amigos e inimigos, sonhando acordada, me arriscando pelo impossível, fazendo as pessoas se apaixonassem pelo meu jeito conquistador [uooow’], fazendo as pessoas rirem das caretas, cantando FRESNO e PARAMORE, pagando caro por roupas da moda, caindo no gosto popular, sendo chamada de emo [eu não sou emo ta bom?],entrando na faculdade que eu quero, seguindo minha carreira, tendo minha ‘família própria’ [marido(s) filho(s)], plantando minha arvore e escrevendo meu livro.

repostando;

Embora eu já tivesse disperdiçado todas oportunidades ali presentes, eu pude ver no fim de tudo, que havia algo que eu não tinha percebido. Estava lá, em um canto, sozinho pensando...na vida talvez, não me dei ao luxo de lhe perguntar. Simplesmente sentei ao seu lado, olhando seus olhos expressivos que me causaram intensos arrepios. O silencio pairava naquela sala. Ate que simplesmente soltei uma silaba solta, a toa, nem eu mesma sei de certo o que aquilo significava. Sei que sua reação foi das piores, soltou uma de minhas mãos e voltou seu olhar pra mim. Congelei e senti uma faca descendo pela minha garganta. Doeu no fundo. Ele levantou, sem olhar pra tras e simplesmente, se foi. Me deixou ali, sozinha. Agora me vi em seu lugar, todos passando por mim e nem sequer, me vendo. Todas aquelas pessoas, felizes ou não, olharam me com ar de dó, dó, por que fui deixada? ou porque estava sozinha? não sei.

promessas;

Eu acho mesmo uma questão complicada essa tal palavra, essa coisa toda que as pessoas fazem questão de querer dizer. Promessas, eu não acredito em nenhuma, não mais. Não acredito nem nas que faço a mim mesma. Eu sempre descumpro, que culpa eu tenho se eu não sei seguir nada? Eu nunca prometo mais nada para ninguém, e não, não quero promessas de felicidade ETERNA ou amor verdadeiro, ou qualquer que seja a promessa. Não obrigada. Não preciso disso, promessas são desculpas para matar as vontades, mas em uma outra ocasião. Pra mim não tem essa, vivo o agora, não penso mais em como vai ser amanhã. O amanhã, não cabe a mim, então, se eu prometer que vou mudar, e quem quer que governe o amanhã não quiser, eu não mudo. Quesepodefazer? nada; já prometi que estaria para sempre ao lado de quem eu sequer vejo hoje em dia. Não é legal isso; Não quero prometer nada, quero apenas cumprir, estar do lado e só. Fim, the end. Eu não quero dizer algo e fazer o avesso. A pior promessa, é do PARA SEMPRE. Tá aí outra coisa que eu sinceramente, não vejo graça. O pra sempre (se existir) deve ser um porre. É meio que uma coisa meio "crepúscula" - eternidade- isso não existe, amém. Eu que não quero ser eterna, eu quero morrer, um dia, mas quero. Bom, continuando. As promessas, são como cristais, uma leve oscilação e pff, quebrou-se. Como diria Rodrigo Tavares: " As promessas foram feitas para serem quebradas e disso, sou tão vitima, quanto agressor". Se promessas fossem realmente boas, políticos não as cuspiriam. Não me venha com promessas, eu não sou santa, eu não vou lhe entregar milagres e não vou te ajudar a enriquecer, se eu fosse capaz disso, eu faria tudo pra mim. Sou egoísta, e não mudarei isso. Não, não me venha com promessas, eu não quero um script para seguir. Promessas são como planos, quanto mais se faz, menos se realiza. É isso.

8 de maio de 2010

Eu sei;

Li sobre isso dia desses.


O que eu posso dizer sobre isso?


-Eu já sabia.

E, eu to ligada como é que funciona, sou macaco velho.
(Burro velho, pra ser mais exata.)


Eu sabia.

Eu sei.


Mas sou mais rápida.

6 de maio de 2010

exposição;

Eu odeio pessoas. E isso nunca foi tão claro quanto nos últimos dias, em que me pego pensando na minha viagem de volta para casa após os dias árduos de trabalho. Ônibus cheio não é comigo, aquelas pessoas fedidas me olhando e querendo (por algum motivo que não sei qual) relar nem que seja um fio de cabelo em mim. Na boa, isso me dá nauseas. Não gosto que toquem em mim, é sério. Ainda mais se forem aqueles homens com cara de QUERO COMER VOCÊ , NOSSA QUE TESÃO. Isso é nojento, e senti meu estômago embrulhar só de falar. Ou então aquelas mulheres invejosas que fazem de um tudo para relar no meu cabelo, pra ver se é natural (sim, ele é). Eu sou uma exposição 24 horas por dia. Um exposição com uma placa em letras GARRAFAIS, com os dizeres "NÃO TOQUE!". Feito de luzes que piscam se alternando em tons de cor-de-rosa-e-verde-limão-neon-arde-os-olhos. Mas, infelismente, eu sou uma exposição pública e 80% das pessoas que vêm, não sabem ler.

4 de maio de 2010

Sobre mim, ou algo nesse sentido;

Apresntações me dão calafrios, me dão um branco na cabeça e pior de tudo, me confundem pacas! É mais do que claro que eu não sei me apresentar, seja qual for o assunto; principalmente, se disser respeito a mim. Eu sou pessima com isso, eu amo falar, falar, falar, escrever, escrever sobre o que sinto, não sobre quem sente. Ainda mais se quem sente, sou eu. Não consigo me definir, descrever. Acredito que nem saiba quem eu penso em ser, eu nem sei quem eu sou, e não sei mais o que estou escrevendo aqui.
HAHA

Tchau!

seu dia ♥

PAI ♥

3 de maio de 2010

Vôo Livre;

É um amontoado de vontades que eu tenho, e que insisto em querer jogar pelas janelas. Só que me esqueço que na altitude o ar rarefeito às impede de serem abertas. As turblências do vôo me permitem não conseguir agir e manifestam outras partes do meu corpo não funcionantes em terra firme. A ultima coisa que continua com o mesmo efeito, a mesma (in)utilidade, é a cabeça, que formula, inventa e claro, pensa. Pensa em qual a sensação de tocar o chão novamente após horas fora do mesmo, pensa em como vai ser encostar a cabeça no travesseiro de uma cama quente e aconchegante; Pensa em correr, e pular, com tudo, no ar. Onde nada prenda nada, onde tudo voe livre e totalmente sem destino. Onde os risos se misturem ao canto dos pássaros e os batimentos cardiácos corram por entre as nuvens brancas e maciças do céu; Pensa onde tudo isso vai dar, quando vai ser a decolagem e como a mesma será. Tranquila, suave, ou avassaladora, conturbante e rude. Pensa. Pensa. Pensa demais, quebra logo essa janela, e para com essa cara de paisagem. Não tem camera fácil e mesmo que tivesse, captaria outras coisas, não a face. Pensa, não, não pensa. Pula. Voa. Desce. Colide. ACORDA!

1 de maio de 2010

futuro;

São poucas as vezes que eu paro pra pensar; mas pensar mesmo, aquela coisa de fitar o vazio, e não piscar, me concentrar olhando o nada e não ouvindo nada; são poucas, mas as vezes nem é necessário fitar o vazio, menos ainda, não ouvir e não ver. Basta olhar para o lado, ou no caso na pesquisa do blog sobre "auxiliar de cartório" (que eu cliquei ali no meu perfil e encontrei resultados tensos); vi um futuro que se eu me acomodar, pode ser o meu. Uma senhora, de 47 anos, escritora amadora, mal cuidada (yes), e trabalhando nessa profissão de merda. Não é por mal que eu falo, é que não quero isso pra mim, é meu trabalho, eu não o amo, mas também não o odeio, só não o quero pela vida toda. Eu tenho visão de futuro, sei que posso chegar muito longe, sei o caminho que eu tenho que ir e sei que vou andar muito até chegar lá. Mas agora que eu tenho 18 anos, eu posso tirar minha carta, ganhar dinheiro sendo axuiliar de cartorio, investir e comprar um carro, pra seguir o caminho motorizada; Um pouco de gasolina e pronto, tudo feito! Existem lombadas, buracos e problemas do caminho, mas em pouco tempo se resolve. Não importa o caminho, contanto que eu chegue onde eu quero. Uma mesa grande, com meu computador, numa agência foda de fudida de publicidade, trabalhando com pessoas animadas, amigas e lindas (claro), tendo contato com gringo rico, indo pra festas pra fazer um social e o melhor de tudo, ganhando dinheiro fazendo o que eu gosto, mostrando o que há de bom (ounão) na vida.

Mentira!

O pior erro do ser humano sem sombra de duvidas, é mentir. Tá, é mais que claro que todos nós mentimos, mas convenhamos, mentira dói um bocado. Pra mentir tem que ter o jeito, e o lugar certo, o momento, na verdade eu nem chamaria de mentira, seria mais uma OMISSÃO. Omitir não faz mal a ninguém. Mentir faz, principalmente quando a mentira entra em contradição com o que sentimento que diz-se ter; Diga-se de passagem, mentir sobre sentimentos é o que mais acontece no dia-a-dia. E é aí que eu minto mais. Que nem amor, eu nem sei o que é isso, mas minto que amo Deus e o mundo, porque acho muito feio dizer "te adoro; te curto; te considero". Acho uó! Mas enfim, continuando. Mentir saudade é pior do que mentir que não pegou algo que a pessoa amava muitooo emprestado e quebrou, mesmo sem querer. É, mentir saudade, sabe quando você fala que ta morrendo de saudades da pessoa e que está louco (a) para vê-la, mas não faz nada pra reverter isso, é disso que não gosto. Não estou dizendo que não sinto saudades, apenas estou dizendo que não quero que queiram me ver, ou que falem que queiram , quando na verdade não querem.Quando eu quero eu tento, mesmo que pouco, reverter isso, mas eu tenho um trabalho e minha vida também, não posso correr pra todos os lados. Quem quer mesmo, vem me ver. O único que faz isso é o Moisés, que por sinal veio ontem e tudo mais, mas enfim, voltando; Mentira não é um crime e mesmo que fosse, eu não sou ninguém para condenar ninguém. Que atire a primeira pedra quem nunca mentiu! O teto de vidro ainda ta intacto. Tá vendo, dessa vez eu não menti.

ps.: texto não direcionado a ninguém, apenas um expressar de sentimentos profundos HAHA
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