17 de maio de 2010

Conhecer;

E a partir de hoje, tomei uma decisão que pra alguns pode ser drástica, mas ao meu ver, se chama necessidade; Não quero mais ninguém, não quero ser de mais ninguém; no fim das contas, eu sempre serei minha, aprendi, entendi. Ninguém pode tomar posse de seres humanos, nem eles mesmos. Vai chegar uma hora que vou precisar ser de alguém e ter alguém, mas essa hora -definitivamente- não é agora. Quero parar, me ter, me querer, me conhecer, me amar, me amar. Eu não quero mais essa de ter por instantes, por momentos. Não vou dizer que é de todo ruim, mas não é de todo bom também. Não me arrependo de momento nenhum ao lado de ninguém, só vi que não quero ficar pinguepongueando de abraço em abraço, de carinho em carinho. Eu quero uma coisa individual, uma relação minha, comigo mesma. Sem amantes, sem casos, sem romances. Deve ser essa minha nova fase, a fase adulta. Em que me dei conta que estava errada em sempre querer ter alguém e no fim das contas, acabar com as mãos abertas tateando a cama vazia. Não quero isso, alias, não quero nada. Não quero ninguém, a não ser a mim mesma. Me deu uma enorme vontade de ser eu mesma, eu NAYARA GIL VICENTE&. Sem mais. Conhecendo-me, adorando-me, amando-me. Quem quiser que me ame, mas sinto muito, pode não ser recíproco.

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