12 de junho de 2010

Happy valentine days; or 12 June;

Não tenho números exatos, porque não há como calcular os mesmos. E não importa os números que apontam as estatísticas, o que importa é que eu estou sozinha, de novo. E acredito que não seja nada de mais isso, vivi 14 anos sozinha no dia dos namorados, não serão três anos consecutivos que vão me matar. Confesso que faz falta ter um presente por hoje, um passeio e afins. Mas de certa forma fico feliz em não ter que pensar num presente, num passeio ou algo do tipo. Eu sou péssima com essas coisas; Acho que a unica surpresa que eu seria capaz de fazer era me deitar numa forma com uma maça na boca. Mas isso é antiquado e sem nexo. HAHA. Mas enfim, eis que mais uma vez, num dia frio, chuvoso e ruim, estou aqui, em frente ao meu computador, jogando conversa fora com os meus queridos amigos solteiros. Não arrumei nada pra fazer hoje e fiquei enfiada em casa o dia todo. A unica coisa que compensou hoje foi poder ouvir a voz do Guilherme me dizendo que eu o irrito, como sempre, eu sempre fiz isso e sempre vou fazer. Viciei. Diz minha mãe que eu o amo, e eu concordo com ela, mas que merda de amor é esse que me fez tão mal e agora está tão apagadinho? Eu queria poder fazer de conta que é hoje foi só um sábado comum, num mês comum, sendo um dia comum, na minha rotina comum. Mas não farei, hoje é a prova de que sou insuportavelmente insuportável. E eu estou sozinha por isso, não por opção, não escolhi não ter a quem presentear, a quem fazer companhia. Não escolhi, e nem me escolheram pra isso; Parece com a época de escola, quando tinha a escolha dos times. Eu era e ultima a ser escolhida. Por jogar mal ou simplesmente por não ser bosta nenhuma pra ninguém da turma. Mas as vezes as pessoa se arrependiam de me escolher por ultimo, porque eu jogava pra caralho (as vezes), só que isso não tem como premeditar. Espero que aconteça isso na minha vida também, eu seja a ultima a ser escolhida, até que eu prove que posso ser a primeira da proxima vez, e mostrar pras pessoas do que eu sou capaz, por quem quer seja. A vida é um jogo, o amor é um jogo. E eu sou uma jogadora nata, que não joga pra perder e não tem medo de se machucar. Apenas faltam adversários.

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