28 de abril de 2010

Doces, amargos 14;

Senti uma imensurável vontade de falar dos meus 14 anos. Não sei de onde veio tamanha vontade, mas eis que ela surgiu em mim e aqui estou, pronta (ounão) pra falar dos meus distaaantes 14 anos. Essa minha mania de nostalgia, me levou até 2OO7, primeiro semestre. Inocência, sinceridade e muita, muita ilusão. Pouco vi de verdade, era cega, só pode. Hoje vejo que foi a melhor parte da minha vida. Foi desde então que deixei de ser idiota o suficiente pra acreditar nas primeiras palavras lindas de amor, eu lembro até hoje daquela boca nojenta cuspindo a frase clihê e mais falsa que eu já ouvi em minha vida "Essa noite não dormi direito...fiquei pensando em você, cheguei a uma conclusão: EU TE AMO"; TOLA! Inocente, e burra. Burra mesmo, me derreti toda com essas supra pra 3 meses depois eu ver que o amor era nada mais do que um status, eu era a bonitinha com amigos que ele queria isolar da escola toda. Eu era a menininha, ainda me lembro dele me chamar assim, MINHA MENININHA. Não, eu não aceito mais esse termo, não aceito mais nada disso. 3 Meses depois de juras e fingimentos, vieram também brigas e ataques desgastosos; Os assuntos acabaram, e as briguinhas monotonas se tornavam em Dicussão de Relação, todos os dias. Bate-boca, bate-pé, birra, cara-virada-pra-sempre-até-meia-hora-depois; e beijos azedos de reconciliação. Até se tornar rotina e algo insuportavelmente tedioso. Eu sei, tive momentos bons, poucos, mas bons. Pena que não me lembro de nenhum deles; Lamento por ter sido burra comigo, lamento mais ainda, por ter acreditado, jurado e achado amar. Eu nunca o amei, eu tenho certeza absoluta disso. Ainda não vivi meu primeiro amor. Ele, ele foi só mais um, um que fez, involuntariamente, com que eu aprendesse a ser gente de verdade. Me fez perceber que os amigos não são amigos às vezes e omitem, escondem e ainda te condenam, mesmo você não sendo o errado da história. Eu não era a errada, mas dedos apontavam em minha direção DIARIAMENTE. Perdi amizades que jamais pensei perder, e sinto muito por isso; Alias, não, não sinto, perdi porque não eram amizades de verdade; Hoje, 4 anos depois, venho através dessa agradecer, e muito, por ter me traído, por ter mentido para mim e por ter me enganado durante 4 meses e meio da minha vida. Obrigada Rafael Francisco Dourado, de verdade por ter sido o mal carater, infame, mentiroso e nojento primeiro namorado da minha vida. Você me ensinou a ver quem realmente presta, mesmo que tardiamente, mas ver. E principalmente, me fez ver que amor não é o que eu sentia por você. E também por me fazer de idiota o tempo que você fez. Isso só me fez crescer. Obrigada mesmo, de verdade. Só não agradeço pessoalmente com um abraço forte, porque eu teria nojo de fazer isso, não sujo minhas mãos com porcarias do seu nível. Tchau!

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