14 de abril de 2010

Voltar pra casa

Nunca tinha sido uma tarefa tão árdua votlar pra casa após uma noite, tarde, dia, feliz e divertida (o). O peso recai sobre meus ombros e pior, a dor me domina.
Eu vejo meu coração pela fresta que ele abre, ele está solitário a tempos, mas está começando a murchar, desistir de tudo.
E eu já fiz tanto, ele já sofreu tanto, sempre.
É engano dizer que estou bem, seria mentir.
Estou bem por fora, sorrindo, falando, mas por dentro, está tudo às avessas.
Não falo sentir algo por alguém, falo de não sentir, ou sentir e não poder.
Estou habituada a amores unilaterais, mas não à ausência total do GOSTAR DE ALGUÉM, ESTAR COM ALGUÉM.
Estou em abstinência, preciso dessa droga toda que é a merda do amor. Nem que eu sofra depois que perder, mas eu preciso do apse, do enfâxe, do ague! Só pra ter o gosto bom na boca e o coração sorrindo.
Eu não sei mais o que é ter um coração acelerado e as borboletas do meu estomâgo morreram a tempos. E as flores não nasceram para novas borboletas surgirem.
Há dias que fico nessa imensidão que é o vazio em meu peito, a dias que meu coração vai embora, e não sabe o caminho de casa.
Saber sabe, mas dói voltar pra casa, e ele já cansou de sofrer.

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